4.03.2009

Somos pássaros, adejando ao redor do corpo suado e saciado de Deus.
Ele trescala um perfume que nos entorpece, que nos alimenta.
A lascívia do seu corpo nos chama à dança. Somos sopro, somos brasa, somos canção.
E se durante a liturgia, algum de nós fere a asa,
O Grande Amante toca-nos a carne quente e nós fremimos.