7.08.2009

Quando a tinta não dá conta; quando as palavras não resolvem...
A música vem e dissolve.
Aí eu tremo e tremo e grito por você por puro gosto pelo trágico.

Pobre criança sem rumo, sem roupa e sem máscara.
Pobre de você que sonha com castelos.

Quando Egon Schiele não reencarna, quando a grande obra não vinga...
A música vem e derrete.
Aí eu tremo e tremo e chamo por mim por puro gosto pela loucura.

Pobre criança vadia. Pobre de você que ainda escuta a tempestade, e ri, enquanto os outros dormem.

Pobre de você, criança vadia, pobre de você que sou eu.