Apartheid moderno
Você fala de si.
Expõe testosterona pra todo mundo vê.
Mas e se o corpo não responde?
Numa ponta: eu; na outra: você.
11.26.2009
11.25.2009
ECTLIPSE
Para Felipe Ribeiro
Teu corpo é meu colchão
E meu cobertor.
Manteiga no pão.
Sublime arquitetura,
a tua figura.
Exata feitura.
Ainda te quebro os ossos co'a mão.
Só pelo prazer de desconstruir
a pétrea construção:
Tua razão.
Tua pele é veneno que eu quero tomar!
Fibra por fibra.
Gole após gole.
Até eu ficar de porre.
Porre de porra.
Para Felipe Ribeiro
Teu corpo é meu colchão
E meu cobertor.
Manteiga no pão.
Sublime arquitetura,
a tua figura.
Exata feitura.
Ainda te quebro os ossos co'a mão.
Só pelo prazer de desconstruir
a pétrea construção:
Tua razão.
Tua pele é veneno que eu quero tomar!
Fibra por fibra.
Gole após gole.
Até eu ficar de porre.
Porre de porra.
Título sem
Ah como eu queria escapar
À toda essa tragédia familiar
Pressão freudiana, kardeciana ou outro pensamento de linha qualquer
Fundado no absurdo de um óvulo de mulher
Quando gera um ser
Feito pra ganhar ou perder
Um ser capitalista, um ser digitalista
Hiperbolicamente desumanista
Ah o nariz empinado do fascista!
O Comte de Positivismo
O Darwin de Evolucionismo
As avessas tá ao mundo!
O calor tá iracundo!
Pra onde foi dona d'Arc Joana?
Um dia ainda me meto numa cama
E não saio mais
Pra onde foi o Exército dos Imortais?
E os assírios?
E os papiros?
Babilônia?
Nunca mais!
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